Com o propósito de contribuir teoricamente com a luta pela jornada de 30h, sem redução de salários, Gibran Jordão torna público texto de sua autoria. Ele é historiador e coordenador geral da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (FASUBRA).
Gibran finaliza seu texto com o seguinte trecho:
"[...] é preciso lutar e é possível vencer conquistando uma jornada de trabalho com carga horária menor do que existe hoje. Mas é necessário compreender que essas conquistas sob o capitalismo são temporárias e instáveis. Em todas as sociedades as classes que detinham o poder de uma forma ou de outra procuraram manter o controle do tempo como uma forma de fortalecer a manutenção do próprio poder conquistado. A possibilidade de mais tempo livre para a ampla maioria da humanidade poder exercer suas potencialidades intelectuais e artísticas... Produzir ou não bens materiais lúdicos ou concretos para si mesmo... Para o amor e sexo... Cuidar do corpo e saúde... Para criar os filhos e cuidar dos pais... Para exercer a plenitude da vida humana! Essa possibilidade só será constante em um intervalo prolongado de gerações se o controle do poder político sofrer uma mudança radical. Tempo não é só dinheiro... Tempo é poder!" (p. 12).
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